sábado, 7 de novembro de 2020

Anacreônticas XI [Tradução]

 Sobre os ramos roçantes

sobre a madeira que trabalhavas

estendida, desejo beber à sua saúde,

ó Eros ligado às vestimentas

sob o pescoço de papiro

embriagando-me servindo.

A roda de Harme [Uma cidade] pois penso

viva correr rodando,

pouco jazendo

da poeira dos ossos desatados.

O que deve para você a pedra [funerária] perfumar?

O que deve sem valor a terra expandir?

A mim, como vivente, mais [agrada]

a mirra, rosas, o mais forte

e espesso [perfume], chame a companheira [prostituta]

até que ela deva de mim se afastar

pelas regiões inferiores [Hades],

desejo dispersar as preocupações.


Anacreonte


Ἐπὶ μυρσίναις τερείναις

ἐπὶ λωτίναις τε ποιáις

στορέσας θέλω προπíνειν,

ὁ δ'Ἔρως χιτῶνα δήσας

ὑπερ αὐχένος παπύρῳ

μέθυ μοι διακονείτω.

τροχὸς ἄρματος γὰρ οἶα

βιóτος τρέχει κυλισθηείς,

ὀλίγη δὲ κεισόμεσθα

κόνις ὀστεων λυθέντων.

τί σε δεῖ λίθον μυρίζειν;

τί δὲγῇ χεéιν μάταια;

ἐμὲ μᾶλλον, ὡς ἔτι ζω¨,

μύρισον, ῥόδοις δὲ κρᾶτα

πύκασον, κάλει δ'ἑταιρην

πρὶν ἐκεῖσε δεῖ μ'ἀπελθεῖν

ὑπὸ νερτέρων χορειáς,

σκεδάσαι θέλω μερίμνας


Ἀνακρεων

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