terça-feira, 23 de maio de 2023

Minha terra

 Na minha terra há cervejarias


Onde eu vou para mamar


As brejas que aqui se fazem


Não são como as de outro lugar


Não permita deus que eu morra


Sem antes me embriagar


Na Ribeirão ardente


Na qual o sol vem queimar


Paris dos trópicos


Última geração


Mas como é malvada


Com quem não tem tostão


Ribeirão Preto sua ingrata


Não me dá uma mão


Mas a cerveja é muito boa


Caio, embriagado, no chão


S.C., outono de 2023

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