O humano
Ser divino profano
Expressa a contradição
Os céus pinta
O inferno faz com a mão.
Não há quem não sinta
Não há quem não se comova
Com sua capacidade.
É o mesmo bicho de alcova
Que mostra sua maldade
Oxalá o mal possa ser arrancado
Para que junto
Humano do norte, do sul, do cerrado
Vigore a paz de conjunto
A paz almejada
A beatitude do real
Sem morte matada
Em uma espiral
Que nos conduza do nada
Ao coração do real
S.C., outono de 2023
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