terça-feira, 23 de maio de 2023

Ode ao humano

 O humano

Ser divino profano

Expressa a contradição

Os céus pinta

O inferno faz com a mão.

Não há quem não sinta

Não há quem não se comova

Com sua capacidade.

É o mesmo bicho de alcova

Que mostra sua maldade

Oxalá o mal possa ser arrancado

Para que junto

Humano do norte, do sul, do cerrado

Vigore a paz de conjunto

A paz almejada

A beatitude do real

Sem morte matada

Em uma espiral

Que nos conduza do nada

Ao coração do real


S.C., outono de 2023

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