Me sinto cogumelo
Que brota na herdade
Viçoso e vermelho
Após a chuva da tarde
Me sinto como a garota
Mais desejada da cidade,
Uma bem viva garoupa
no rio em tempestade.
Sinto a potência,
Sinto-me a arma final da humanidade
Contra a desvalença
E seu grande flagelo, a maldade
Tudo isso porque te encontrei,
Teleologia do homem, felicidade.
E nem foi em coxas que busquei,
E sim em seu par, a verdade.
RP, inverno de 2025
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