domingo, 10 de agosto de 2025

Do futuro

 Meu estômago já provou

O gosto amargo da miséria

O peso do vazio.

Já sofri as sete pragas

Que me vergaram.

Por hora, são passado.

Mas, no rio da vida,

Onde nos banhamos

Sem repetição,

Quem conhece as misérias

Que me aguardam?

Do futuro, quem sabe?

Do futuro, qual sabe?

Do futuro, qual, sabe?


RP, inverno de 2024

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