Meu estômago já provou
O gosto amargo da miséria
O peso do vazio.
Já sofri as sete pragas
Que me vergaram.
Por hora, são passado.
Mas, no rio da vida,
Onde nos banhamos
Sem repetição,
Quem conhece as misérias
Que me aguardam?
Do futuro, quem sabe?
Do futuro, qual sabe?
Do futuro, qual, sabe?
RP, inverno de 2024
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