segunda-feira, 9 de maio de 2022

Duas fábulas de Fedro

 Rã estourada e boi


Pobre, que enquanto tenta imitar o poderoso, perece. 

No prado uma rã vê um boi 

e, tomada de inveja de tanta magnitude,

 a pele rugosa infla. 

os seus ela interroga se estaria maior que o boi. 

Eles negam. Novamente se esforça para deixar a pele

 maior, e similarmente interroga quem seria maior. Eles disseram o boi.

 Por fim indignada, enquanto tentava se inflar, rompido jazeu o [seu] corpo.


Rana rupta et bos


Inops, potentem dum uult imitari, perit.

In prato quondam rana conspexit bouem,

et, tacta inuidĭa tantae magnitudi!nis,

rugosam inflauit pellem. Tum natos suos

interrogauit an boue esset latĭor.

Illi negarunt. Rursus intendit cutem

maiore nisu, et simĭli quaesiuit modo

quis maĭor esset. Illi dixerunt bouem.

Nouissĭme indignata, dum uult ualidĭus

inflare sese, rupto iacŭit corpŏre.


Cães esfomeados


Conselho estulto não se importa com os efeitos, 

mas ao pernicioso e até mesmo mortal arrasta. 

Couro imerso em um rio os cães veem. 

Ele para comer mais facilmente [para alcançá-lo], 

começaram a beber a água, 

mas estouraram e morreram antes de atingir seus objetivos.


Canes familici


Stultum consilĭum non modo effectu caret,

sed ad pernicĭem quoque mortalis deuo(cat.

Corĭum depressum in fluuĭo uiderunt canes.

Id ut comesse extractum possent facilĭus,

aquam coepere ebibĕre, sed rupti prius

periere quam, quod petiĕrant, contingĕrent

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