As horas correram
mas a ferida não fechou:
Aonde você estaria agora,
meu amor?
Já foram tantos dias,
já se passaram tantas estações,
e nesta poesia
se encontram nossos corações.
Ah, minha querida,
sinto tanto sua falta
Mas sei que descansa
do mundo que te esfalfa
Algum dia ainda vou te visitar.
Nessa hora hão de se unir
Minha terra e o teu mar.
Por enquanto, fica o vazio.
Mas, diante do abismo,
como tu sempre rias
eu também rio.
E assim que de ti
vou sempre me lembrar
com teu largo sorriso
a minha jornada a abrilhantar
Este poema já está comprido.
Na lembrança viva te digo: adeus, querida!
Você responde: até breve, querido
E é até logo mesmo
Porque na poeira fria,
a esmo, cedo ou tarde irei te encontrar
eu, com minha terra,
você com teu mar.
Ribeirão Preto, 14 de setembro de 2020
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