sexta-feira, 31 de maio de 2019

A libertação da mente


Texto de 2005.


A LIBERTAÇÃO DA MENTE




Introdução


Minha intenção ao escrever este texto não é nada mais nada menos que fazer com que as pessoas pensem. Não sei sequer se o assunto aqui tratado é inédito, sei apenas que não plagio ninguém, pelo menos não de livre e espontânea vontade. Trato aqui de assuntos que me perturbaram o sono por muitos anos até que consegui acho eu resolvê-los, mas aguardo ansioso a critica, especialmente a do publico especializado, pois somente com a critica poderei melhorar meus argumentos a favor do que acredito. Gosto de chamar o que aqui exponho de teoria da realidade alternativa, quem sabe consigo fazer com que surja o felipismo ou o gumismo, talvez leopoldismo... Não, não, isso foi apenas o sonho, apenas o sonho.

Índice Sistemático

1. Reconceituando realidade

2. o problema do senso comum

3. as encatenações de realidade

4. o senso comum como forma de dominação social

5. a libertação da mente dum senso comum restrito para um senso amplo.




1. Reconceituando realidade.

.Toda realidade é subjetiva.

. A realidade é formada pelas impressões sensíveis que cada um adquire durante o trajeto de sua vida. Em palavras simples, todo conhecimento provém da apreensão da realidade que fazemos através dos sentidos, e com as construções mentais que fazemos a partir de nossas impressões.

. A mente, que é a captante da realidade, é constituída por certas estruturas capazes de trabalhar a realidade de tal forma que está fique acessível à própria mente.

. Entretanto, se a realidade é subjetiva, o que a mente capta?

.Um das poucas coisas que escapam disto são nossos instintos, entretanto saber exatamente até onde vão os sentidos ainda é incógnita para mim e para a ciência. Considero, entretanto, que o principal sentido é: sobreviver, reproduzir e criar a prole. Entretanto para os instintos se colocarem em prática muitas vezes eles devem passar pelo grande e poderoso filtro do racional, tornando-se ações racionalizadas. Entretanto, continuamos com o conhecimento humano sendo dividido em: experiência sensível, construção mental e instinto. Entretanto o conhecimento sensível, juntamente com o instinto, formam a base da pirâmide, sendo o inicio de todo e qualquer conhecimento.

. Dessa forma tudo o que sabemos é, em ultima análise, por que já experimentamos o referido.

. Meu problema imediato é: o que é realidade?

. Meu conceito de realidade é: conjunto de tudo que existe dentro das diversas combinações de experiências, normalmente associadas num ente (humanizado no eu) e armazenadas na memória, no caso animal, pelo menos até o exato momento comprovado.

. Meu conceito de existir é: ser consciente da própria capacidade de saber que algo existe ou algo saber da sua existência, e ser armazenado de forma satisfatória na memória do algo que o percebeu ou armazenar de forma satisfatória o objeto percebido.

. Saber é: ter conhecimento de algo.

. Conhecimento: conjunto de experiências ou experiências isoladas armazenadas na mente, sob forma de memória.

.Ou conhecer pode ser concebido como perceber a manifestação de algo.

.Até agora temos que toda realidade é subjetiva, pois é formada a partir do conhecimento pessoal acumulado através de experiências sensíveis e construções mentais feitas a partir dessas experiências, senso que estas experiências, e estas construções são feitas pelo sujeito.

. Disto sabe-se que cada algo capaz de perceber existência ou de ser percebido tem sua própria realidade. Um problema seria justamente saber até que ponto a realidade é subjetiva a cada ser. O ser humano tem uma própria realidade subjetiva, que é humana na medida em que apenas um ser sócio-histórico-cultural humano a pode ter.

(½. O problema seria justamente diferenciar o humano do ser humano. Nem todos os homens são humanos. Ser Humano significa adquirir cultura humana, o que compreendo como humanidade. A cultura nos torna humanos, e não o simples fato de ser da espécie Homo sapiens. Humanidade é cultura humana. E a antropologia e a etnologia nos mostram como as culturas sempre tem algo em comum.

.Entretanto relembro que essa existência desse percebedor-percebido é também subjetiva.

.Dessa forma pode-se chegar à conclusão que tudo que ultrapassa uma realidade é imposto ou falso ou mentiroso. Entretanto não se deve esquecer que as pessoas podem ter experiências muito parecidas, resultando em conclusões parecidas também.

.Entretanto nenhuma realidade é igual à outra, pois não existe modo de duas vidas serem absolutamente iguais, em nenhuma possibilidade que caiba em minha realidade.

.O até agora visto diz isto: a partir do momento que algo é imaginado, esse objeto foi experimentado, passando a existir. Através desse pensamento percebemos que cada criatura, cada objeto e que cada ser até hoje percebido existe ou existiu dentro da realidade daqueles que o sentiram e o armazenaram na memória de forma satisfatória e duradoura.

.Mundo em minha concepção: conjunto de diversas realidades existentes.

. Entretanto o acima parece afirmar que existe uma mente maior onde todas as realidades existentes são sentidas e, portanto, existem. Berkeley chegou neste ponto, e a partir deste conclui que deus existe e é a mente que percebe tudo no universo.

.Proponho outra coisa: em vez de haver uma mente maior que percebe tudo, acredito que a partir do momento que todas as criaturas, seres, fenômenos e objetos do universo são formados, em ultima analise pela mesma substancia, ainda não decifrada pelo pensamento humano, e há segundo a química uma quantidade sempre igual de matéria existente no universo, as próprias moléculas são capazes de se perceber mutuamente.


2. O problema do senso comum


. Além do que existe uma força que une todas as realidades, perpassando o conhecimento subjetivo, isto chama-se senso comum, e é puramente cultural, sendo que um todo senso comum, é dividido geralmente em sensos diversos e culturalmente explicado diferentemente de acordo com diversos modelos sociais, econômicos, político.

. . Existe o problema das coisas que perpassam uma realidade  e atingem diversas, como por exemplo às leis naturais da física, átomos, e a maior parte dos objetos de estudo das ciências exatas e humanas. O que faz com que algo seja muiltidiverso, no sentido de ultrapassar uma realidade e atingir várias, é um dispositivo muito importante, embora maligno: o senso comum.

. O senso comum é: concepções parecidas sobre uma realidade  especifica, sobre áreas especificas, ou sobre temas específicos.

.Penso que o senso comum da realidade, ou seja, do conjunto das coisas que existe, é cultural, e ensinado, algo como uma tradição, que as gerações reproduzem.

. Quando falo de realidade ensinada, não me refiro somente as estruturas humanas, como uma estrutura social, mas sim a outros tipos de estruturas mais profundas, como estruturas temporais, espaciais, físicas, biológicas, químicas, etc..

. Por exemplo, tem-se o senso comum de que as folhas duma mangueira são verdes, que a água é insípida, e diversos outros acordos impostos. Quem foge desse padrão é reclassificado de diversas formas, dependo do espaço nessa grade do senso comum que ele fez. Pode ser louco, gênio, subversivo, veado, revolucionário, esquisito, e toda uma sorte de apelidos nada agradáveis, que no fundo dizem: diferente.

. A sociedade tal como está hoje não pode suportar a diversidade que acredito ser a realidade. E a sociedade tal como é hoje tem pensamento excludentes, contraditórios e, no final das contas, maléfico. Nietzsche errou ao constatar que deus está morto, pois ele vive e vive mais do que nunca na moral discriminatória que assola nosso país, nossas leis e boa parte de nossa cultura.

.Qualquer coisa que se pretenda ultrapassar de forma opressiva mais de uma realidade eu condeno. É sectarizante, impede as pessoas de pensar e tenta arrombar uma retina.

(½. Este texto entretanto não pretende ultrapassar mais de uma realidade? É então opressivo? Duma certa forma é opressivo, pois pretendo que meu texto seja absorvido. Entretanto a grande questão é que o texto não se opõe

3. As realidades não são planos flutuando no espaço.

4. O senso comum como forma de dominação social

5. A libertação da mente, de uma sserção retrita
 

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