Texto de 2004.
Honra ao Imperador
Até quando os
Estados Unidos da América terão soberania sobre o mundo?
Por Felipe Luiz 3° C
Ao
mirarmos a face para o lado, em pleno centro de qualquer cidade brasileira, nos
afrontaremos com nomes de lojas e de produtos claramente influenciados pela
língua estadosunidense. Daí podemos partir para nosso tema principal: dominação
mundial. Dominar não significa realmente guerrear, ou controlar um território
através da presença de tropas. Dominar significa envolver, dissimular e ditar
regras, ações e políticas. Esqueça guerras, o controle de um povo começa a
partir da hegemonia econômica, que lentamente conquista as outras esferas de
influência de uma nação, como as representações culturais, ameaçando sua
soberania com golpes políticos, até que se chegue ao controle dos governantes,
reles fantoches na mão do dominador. Voltando ao caso do nome das lojas, que
nos demonstra a que ponto a Dominação norte-americana já chegou, pois nossa
cultura do samba, da bossa nova e do pagode, além de nossos nomes e outras
representações artísticas, nos mostram a genialidade do golpe de Tio Sam: o
próprio povo brasileiro não gosta do Brasil. A desorganização governamental,
também obra imperialista – neocolonialista – capitalista – selvagem, nos dá a
idéia lasciva que os Estados Unidos são um grande paraíso, graças à manobra
causada por seu cinema, que nos demonstra apenas “o lado que funciona de seu
país”, excluindo da cena os guetos e suas acentuadas diferenças sociais, que
inclui o preconceito aos negros e latino-americanos. Nosso jovem disperso,
tipicamente brasileiro, encaixa-se como uma luva aos preceitos da “terra da
liberdade” de domínio, a excluir-se louváveis exceções. A esperança do Brasil e
do mundo são essas pérolas raras no país do contraste social.
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