sexta-feira, 31 de maio de 2019

Honra ao Imperador


Texto de 2004.


Honra ao Imperador

Até quando os Estados Unidos da América terão soberania sobre o mundo?
                                                                            Por Felipe Luiz 3° C

Ao mirarmos a face para o lado, em pleno centro de qualquer cidade brasileira, nos afrontaremos com nomes de lojas e de produtos claramente influenciados pela língua estadosunidense. Daí podemos partir para nosso tema principal: dominação mundial. Dominar não significa realmente guerrear, ou controlar um território através da presença de tropas. Dominar significa envolver, dissimular e ditar regras, ações e políticas. Esqueça guerras, o controle de um povo começa a partir da hegemonia econômica, que lentamente conquista as outras esferas de influência de uma nação, como as representações culturais, ameaçando sua soberania com golpes políticos, até que se chegue ao controle dos governantes, reles fantoches na mão do dominador. Voltando ao caso do nome das lojas, que nos demonstra a que ponto a Dominação norte-americana já chegou, pois nossa cultura do samba, da bossa nova e do pagode, além de nossos nomes e outras representações artísticas, nos mostram a genialidade do golpe de Tio Sam: o próprio povo brasileiro não gosta do Brasil. A desorganização governamental, também obra imperialista – neocolonialista – capitalista – selvagem, nos dá a idéia lasciva que os Estados Unidos são um grande paraíso, graças à manobra causada por seu cinema, que nos demonstra apenas “o lado que funciona de seu país”, excluindo da cena os guetos e suas acentuadas diferenças sociais, que inclui o preconceito aos negros e latino-americanos. Nosso jovem disperso, tipicamente brasileiro, encaixa-se como uma luva aos preceitos da “terra da liberdade” de domínio, a excluir-se louváveis exceções. A esperança do Brasil e do mundo são essas pérolas raras no país do contraste social.








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