sexta-feira, 31 de maio de 2019

O Mito da Caverna – De Platão


Texto de 2004

Trabalho de Filosofia

O Mito da Caverna – De Platão

Felipe Luiz / n° 14 / 3°CProfª. Isabel

           Resumo - Dentro de uma caverna haviam algumas pessoas presas de tal modo que elas nunca poderiam olhar para a entrada da caverna, apenas para as paredes desta, visto que a caverna era pequena em espaço físico. Outra peculiaridade da situação era que todo ser ou coisa que passasse ou ficasse parado em frente da entrada da caverna tinha sua sombra projetada nas paredes da caverna, graças a uma fogueira acessa na porta da caverna, funcionando como uma espécie de cinema primitivo. Com isso tudo que passava na frente da caverna era logo projetado, e as pessoas que lá estavam viam somente a sombra das criaturas, das arvores, etc..., ou seja, com o tempo o mundo para elas era feito de sombras, todas as criaturas eram sombras e a caverna era o habitat de todas.

          Reflexão Acerca do Texto - O Mito da Caverna é um conto filosófico, cuja autoria é atribuída a Platão, famoso pensador grego, que tinha como mestre Sócrates e como epígono Arquimedes,  que viveu na cidade de Atenas, por volta de 400 a.C., na Idade Antiga , ainda durante a República grega, tendo escrito, entre outros, o livro A república, durante as Guerras Médicas . Tal conto trata, em resumo, da concepção que cada um constrói do mundo, já que os personagens que viviam na caverna tinham uma idéia que para eles era a verdadeira, já para outra pessoa que ali passasse e visse tudo aquilo, era mentira, mas construída sob as bases do que eles viam, em destaque, a sombra das criaturas. Ou seja, o mundo se resume àquilo que vemos, sentimos, depende de nossa percepção, pois a partir disso construímos nosso conceito de planeta, de vida, enfim de matéria, tudo que pensamos e acreditamos é construído a partir das informações coletadas e interpretadas. Até mesmo um cego tem uma concepção extracorporal e intracorporal diferente de uma pessoa saudável oticamente falando, mesmo que esta pessoa passe o resto da vida descrevendo a este o mundo, os animais, o céu, sobre sua interpretação, já que o cego vai adaptar o interpretado, a informação tolhida de acordo com sua “visão”, de acordo com seus conceitos e com suas experiências. Mesmo que tudo que seja contado a este cego seja forjado sobre as interpretações alheias, o cego ao processar a informação vai imaginar tudo segundo outros estímulos anteriormente aplicados a este, e que começaram a ocorrer quando este era ainda feto.

          Conclusão – Todas as concepções e todos os conceitos que possuímos são provenientes de nossa interpretação do mundo, do mundo que conhecemos e que vemos, ouvimos ou sentimos através de viagens, relatos e experiências anteriormente concebidas, desde zigoto até as altas idades.

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