Texto de 2005, primeiro ano do curso de História na UNESP-Franca
Vou excitar minha mente e
apenas escrever, pois vou buscar os
limites do pensamento, e para tal, necessito dos limites da linguagem. Qual
será o limite da linguagem que chega até o objeto, o algo , a coisa inexpressável,
e que só se torna visível graça a capacidade patente de expressa-lá, que é
nossa, a incapacidade nossa de nós expressarmos. E essas capacidades
expressativas serão algum dia expressadas? Buscar esses limites que determinam
o que pode ou não ser pensado, e o que pode ou não ser expresso, é trabalhar no
limiar do humano, e trabalhar no limiar da própria linguagem, da própria
possibilidade de experiência intrínseca ao humano. Este desvario é que vou
buscar neste texto, que também é um trabalho do limite, pois se situa no limite
de muitas disciplinas, e tenta uni-las em torno dum projeto comum de
desvendamento dos limites humanos de linguagem de pensamento, de pensamento, de
linguagem e de experiência. É um texto desvairante por natureza. Mas é um texto
que se impõe como necessidade a ser trabalhada e a ser descoberta.
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